A terapia ocupacional promove o desenvolvimento, tratamento e reabilitação de pessoas de todas as idades, que necessitam de determinados cuidados físicos, sensoriais, psicológicos e/ou sociais, contribuindo para um maior bem-estar e potenciando o seu desempenho e participação social (Cotec Europe, 2007).
Exemplos de intervenções mais comuns:
Infância e adolescência: o terapeuta ocupacional intervém com bebés, crianças e jovens com diferentes problemáticas ao nível do desenvolvimento sensorial e psicomotor (e.g. dificuldades de aprendizagem que limitam o desempenho funcional, deficiência congénitas, síndromes específicas), tendo como objetivo tornar a criança o mais autónoma possível na realização das suas atividades de vida diária, nomeadamente ao nível dos seus cuidados pessoais (e.g. higiene, alimentação, entre outros) (Case-Smith, 2010).
Adultos: intervenção junto de população com incapacidade intelectual (promovendo a capacitação e aquisição de competências essenciais à inserção familiar, social, laboral), problemas de foro psiquiátrico (e.g. abuso e dependência de substâncias), em contextos de reabilitação física (e.g. disfunções neurológicas - como AVC, TCE, doenças degenerativas – como esclerose múltipla, problemas ortopédicos - como fraturas, amputações, e oncologia – em sequelas derivadas da doença e/ou tratamento) (Ministério da Edução, 2008; Neistadt & Crepeau, 2002);
Idoso: o terapeuta promove a manutenção das capacidades existentes, intervém na recuperação de competências fundamentais ao funcionamento diária e previne o surgimento de outro tipo de disfunções. Contribui assim para um envelhecimento mais ativo e saudável (Neistadt & Crepeau, 2002).
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